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Força e sensibilidade

Em 8 de março comemorou-se o Dia Internacional da Mulher. Nos cursos oferecidos pela Fundação Homem do Mar – FHM, ela é presença garantida, se destaca durante as aulas e é respeitada por todos. “As aquaviárias são muito participativas, sempre com um excelente índice de aprovação. Estão de parabéns”, disse o instrutor Waltenir Oliveira.

A bordo, as marítimas também se destacam entre os colegas. O Oficial de Náutica Gabriel Machado da Fonseca observou que a Marinha Mercante é ampla, que há lugar para todos e que não pode haver distinção. “Elas têm qualidades, têm muito a agregar, assim como todos os profissionais a bordo. Parabéns pra elas, que se lançam ao mar, que estão sempre prontas pra ajudar”, elogiou.

A participação da mulher na Marinha Mercante vem crescendo desde que começaram a ser admitidas na EFOMM, em 1998, mas ainda há um longo caminho pela frente. “As coisas estão melhorando. Obviamente, a mulher que entrou na Marinha Mercante há 10 anos viveu um cenário diferente do que está sendo apresentado àquela que está entrando hoje. Temos pessoas maravilhosas que trabalham com a gente, mas sabemos que o processo é lento. A discriminação existe, o assédio existe, mas hoje em dia, o suporte das empresas é bem melhor e o apoio dos colegas de bordo também”, declarou a Oficial Andréa Chaves.

A Oficial Renatta Fassarela ressaltou a importância do trabalho das marítimas a bordo. Segundo ela, as mulheres estão, aos poucos, conquistando o seu espaço. “Sempre ouvi, de todos os comandantes com os quais eu trabalhei, que a mulher é mais organizada. Muitos preferem ter piloto mulher, pelo fato de ela possuir esta característica, por ser mais sensível, saber conversar com as pessoas a bordo e resolver melhor os problemas”, concluiu.

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